terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mente Incrédula



    Tudo o que vou relatar tem como base livros e artigos de Internet que li, somados a minha experiência pessoal.  Espero não me perder no emaranhado de pensamentos que me tornou essa pessoa, meio que, obcecada em desvendar o que se passou e o que se passa. Esse texto é, antes de tudo, algo que escrevo para mim mesma.
    Meu intuito é fazer um balanço da minha própria vida, já que considero ter desvendado o outro, o porquê de mais uma vez ter me submetido a abusos emocionais e ainda estar aqui, absorta na minha própria perplexibilidade. Escrevo, pois ainda sou incrédula. Escrevo também sobre os transtornos para que saibam com o quê convivi. Na maioria do tempo não sabia com o que estava lidando. Buscar respostas era uma questão de sobrevivência. Encontrei vários artigos sobre esses transtornos, e vou falar um pouco do que li sobre eles, porém pouco se lê sobre a vítima.   O que torna certas pessoas alvos tão fáceis? A resposta ainda está dentro de mim como um grito no escuro. Sou uma diferente a cada hora do mesmo dia. Quero ficar, quero sair. A cada coisa que descubro dele ou de mim mesma, eu mudo. Afinal, quem sou eu, se fujo de todas as saídas que encontro desse labirinto?

    O que escrevo são fragmentos que me vem à cabeça. Tento colocar numa ordem, mas é muito difícil. Também é quase impossível descrever as sensações e sentimentos sentidos. 

Um comentário:

  1. Estou passando a mesma coisa, ainda perplexa e perdida. Estudando sobre o assunto e agora com o termino, vendo o tamanho a fúria deles. Tentando sobreviver e voltar a ser feliz.

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