terça-feira, 22 de novembro de 2011

TDAH x Narcisista : Páreo duro ou a mesma pessoa??





No cérebro do TDAH falta um neurotransmissor, esse cérebro precisa de estímulosu constantes e rápidos. Um cérebro sem filtro.

 A impulsividade, principalmente na fala, faz com que o TDAH fale o que vem na cabeça. “Perdem o amigo, mas não perdem a piada”. Uma pessoa assim pode provocar sua irritação para que sua reação alimente o seu cérebro TDAH. A melhor coisa é não reagir às provocações, pois se reagimos eles ficam indignados com nossa “enorme falta de senso de humor”. 


No trânsito gostam de velocidade e desafios. Muitas emoções. Não gostam de monotonia. Aconselharia um parceiro de TDAH a anotar os ocorridos para depois ler, com o tempo chegamos a duvidar da realidade dos fatos, tudo escapa à lógica.

     Baixa tolerância a frustração. Quer muito uma coisa, mas se começa a dar trabalho desiste. Outra característica com nuances narcisistas.

     Esse cérebro não filtra informações, assimila tudo, e tudo usa a seu favor. Isso facilita o lado narcisista, pois o vasto conhecimento em todas as áreas ajuda nas conquistas, o que acaba por torná-lo uma pessoa a princípio sedutora, mas com o tempo, arrogante.
Qualquer bobagem que falo num nível de conhecimento intelectual é motivo para ele rir.  Sou constantemente questionada quanto a conhecimentos gerais. Qualquer oportunidade que ele encontra me faz perguntas que ele já sabe a resposta e debocha quando erro.

     O TDAH tem alteração ou instabilidade de atenção, esse é o sintoma sem o qual não existe o transtorno.  Atenção só em coisas que gostam muito, chamado de hiperfoco. Podem ficar horas na Internet ( velocidade de informação), ou em outra atividade que gostem. Outro fator que pode ser visto como narcisismo, pois enquanto está nessa hiperfocado em algo se esquece totalmente dos interesses do parceiro.

A desorganização um fator considerável. As tarefas simples do cotidiano são extremamente extenuantes para o TDAH, mais uma vez penso no lado narcisista. O narcisista se acha especial demais para executar sub-tarefas.

      Nos relacionamentos são “pura emoção”, idealizam a pessoa amada, porém após a fase da paixão, a instabilidade de atenção, a desorganização, a busca por estímulos fortes podem trazer conflitos. Imagina conviver com uma pessoa que não presta atenção a nada que você fala, a ponto de alguma idéia sua depois de um tempo, ser proposta como idéia dela própria. Sobre o ponto de vista narcisista, eu diria que esse ideal de “princesa” amada, esconde uma vocação para esperar a parceira à sua altura. Certamente com o passar do tempo, o estímulo inicial, a novidade da relação passa, e de princesa passamos a ser plebéia.  

      Passei tanto tempo querendo ser a princesa perfeita para ele,  à altura dele, a mulher“capa de revista”, não medindo esforços para isso, que quando fiz com que ele descesse do pedestal passei a agir de forma inversa, testando a capacidade dele de me amar mesmo sendo uma mulher comum, e acima de tudo, um protesto por tudo que passei. Os espartilhos viram pijamas, rosto sem maquiagem, e a malhação um bom pedaço de pizza, tudo proposital, feito um grito de liberdade à escravidão por tentar ser supermulher.  Quero ser imperfeita! Feito um teste, pois havia um exagero da minha parte, para ver se ele passava! Parecia um jogo entre “gato e rato”, onde não se sabe quem é quem...

     O TDAH tem profundo amor a vida, querem vivê-la intensamente, buscando na maior parte do tempo fortes emoções, aventuras, amores...
Tanto a impulsividade quanto a hiperatividade podem vir num plano físico ou mental, ou as duas coisas juntas.
Hiperatividade mental , costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo, tem várias idéias mas não leva até o fim, por que se enjoa no meio do caminho. Pode se envolver em situação de risco, como correr em alta velocidade. Monopoliza a conversa sem se dar conta do impacto do que está falando.




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